quinta-feira, 15 de maio de 2014

Vendas de carros importados caem 29% em abril, aponta Abeifa.

As 29 marcas da associação emplacaram 7.739 carros no mês de abril.
Kia, BMW e Chery lideraram vendas no mês passado.


·          Marcel Visconde e Sergio Habib, presidente e vice-presidente da Abeifa (Foto: Darlan Alvarenga/G1)



As vendas de veículos importados das marcas associadas a Abeifa (Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores) despencaram 29% em abril, na comparação com o mesmo mês do ano passado, divulgou nesta terça-feira (13) a entidade, a antiga Abeiva.

No mês passado, as 29 marcas da associação emplacaram 7.739 automóveis e comerciais leves, ante um total de 10.903 unidades em abril de 2013. Na comparação com março, houve alta de 3,7% – aumento de 273 unidades.


No acumulado dos quatro primeiros meses de 2014, as vendas caíram 5,3% na comparação com 2013. Segundo a associação, o segmento mais afetado foi o de carros de até R$ 100 mil, cujas vendas recuaram 14,1%. Já entre os modelos entre R$ 100 mil e R$ 300 mil, houve crescimento de 6,2% na comparação com os quatro primeiros meses de 2013.

As vendas totais de veículos importados no país, incluindo as marcas não associadas à Abeifa, recuaram 18% em abril, somando 49.079 unidades contra 60.077 em abril de 2013.

Recuperação

Para a Abeifa, o resultado de abril aponta para uma pequena recuperação (alta de 3,7%), uma vez que as vendas de março tinham registrado uma queda de 10,7% ante fevereiro.


“Entretanto, o último resultado sinaliza que o setor terá dificuldade de atingir a meta inicialmente prevista para 2014, que era comercializar 120 mil unidades”, afirmou a associação. “Se chegarmos ao patamar de 2013, com pouco mais de 111 mil unidades emplacadas no ano, será um bom resultado”, disse Marcel Visconde, presidente da Abeifa.

No ranking de vendas, a Kia Motors ficou na liderança em abril, com 2.300 unidades vendidas, seguida por BMW (1.207), Chery (776) e Land Rover (746). Na sequência, estão JAC Motors (723),Lifan (359), Volvo (324) e Suzuki (311).

Mudança de nome

A associação mudou de nome em janeiro para ampliar sua atuação. Com a alteração, empresas que planejam produzir veículos no Brasil podem continuar filiadas à entidade. Na ocasião, a Abeiva explicou que “atuará em benefício de marcas com perfis distintos daquelas que fabricam no país há mais de dez anos e que estão em outro patamar de volumes de produção”, representadas pela Anfavea (associação das fabricantes no país).



Nos últimos anos, empresas filiadas à Abeiva, como Audi, BMW, Chery, Jac Motors, Land Rovere Mercedes-Benz anunciaram fábrica no Brasil, o que poderia representar a saída delas da entidade.

http://g1.globo.com/carros/noticia/2014/05/vendas-de-carros-importados-caem-29-em-abril-aponta-abeifa.html

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Dono de gigante do comércio esportivo virtual dá 10 dicas para lojas online.

Marcio Kumruian fundou a Netshoes em 2000, como uma loja física de calçados em São Paulo; para se tornar um gigante do comércio eletrônico esportivo e faturar R$ 1,3 bilhão em 2013, ele precisou mudar de planos algumas vezes e, agora, dá 10 dicas para quem tem ou quer ter uma loja virtual de sucesso; clique nas fotos acima e veja mais Leia mais:



Fundador da Netshoes, loja virtual especializada na venda de artigos esportivos, o economista Marcio Kumruian, 40, precisou mudar os rumos do negócio algumas vezes desde sua abertura, em 2000, para chegar ao sucesso. 

Assim, o que começou com uma loja física de calçados na região central de São Paulo se tornou um gigante do comércio eletrônico, com atuação no Brasil, Argentina e México, e um faturamento de R$ 1,3 bilhão em 2013. 

A pedido do UOL, Kumruian elaborou dez dicas para inspirar empreendedores que atuam ou querem entrar para o comércio eletrônico. Confira abaixo: 

1) Concentre-se na execução de um plano: antes de começar qualquer coisa, faça uma pesquisa rápida, converse com pessoas mais experientes, veja se há espaço no mercado para o negócio que você está pensando em ter, e tente imaginá-lo no futuro. 

É importante ter um plano e manter o foco na execução dele. Parece óbvio, mas o empreendedor é, por natureza, inquieto, e vai querer fazer mil coisas ao mesmo tempo. Isso não dá certo. É preciso mirar as ações estratégicas em primeiro lugar e, ao executá-las, dar vazão também à liberdade criativa característica do empreendedor. 

2) Seja flexível: o plano é importante para guiar a empresa e auxilia muito diante da velocidade do varejo e do comércio eletrônico. Entenda, no entanto, que esse plano tem que ser como uma trilha, e não um trilho. A trilha a gente muda, adequando-se deacordo com o cenário. Já o trilho é imutável e deixa o empreendedor engessado. 

3) Mantenha distância da zona de conforto: seja uma pessoa inconformada. O inconformismo faz as pessoas buscarem seu máximo, seus recordes. Quem está satisfeito relaxa. E quem relaxa, acaba sendo atropelado pela concorrência. No comércio eletrônico, isso pode ocorrer de um dia para o outro. Seja dinâmico, curioso e criativo. 

4) O diferencial está em ser original: é preciso estar sempre um passo à frente. Não me preocupo com o que um possível concorrente venha a copiar do meu modelo, me incomodarei quando eu tiver que copiá-lo por uma ideia incrível. 

A originalidade das ideias é o que diferencia o sucesso relativo do absoluto. Saiba que nem toda inovação será percebida facilmente pelo consumidor final. Por exemplo, a opção de pagar com um clique é uma facilidade que o consumidor nem percebe, mas que faz toda a diferença em aparelhos móveis, como celulares, e deixa a vida dele mais fácil. 

5) Forme uma equipe com espírito de inovação: ninguém empreende sozinho. Ao estabelecer um negócio, esteja certo de que você precisará montar um grupo de confiança. Junte um time de pessoas com DNA inovador, pois, sem inovação, não há empreendimento. E garanta que esse atributo esteja na mente de todos que embarcarem com você nessa empreitada. 

6) Se cair, levante rápido: ouse e não tenha medo de errar. O erro vai fazer parte do processo de aprendizado. Mas, se errar, perceba o equívoco rapidamente e corrija a rota. A loja virtual permite você corrigir rapidamente seus erros, mas eles também podem se propagar na mesma velocidade e até em maior intensidade por estarem na internet. 

7) Conheça a engrenagem: pense no negócio como um todo e entenda como os elos se combinam em prol de um mesmo objetivo --esse é o papel do empreendedor. Considere todas as possibilidades e esteja atento às modificações do cenário para, se necessário, reposicionar ou trocar as peças e garantir o perfeito funcionamento da máquina. 

A experiência de compra do consumidor online se inicia na entrada da loja virtual, passa pela escolha do produto, entrega e o pós-venda. Nenhum desses pontos deve falhar, mas você precisa saber como agir caso ocorra algo. Saiba que a próxima compra do seu cliente se inicia na finalização da atual. 

8) Seja a referência: trabalhe para ser referência naquilo que faz, isso será um grande estímulo para a equipe. Não seja arrogante se um dia chegar lá - esse é um posto volátil e as grandes referências têm que sobreviver ao passar dos anos. Por isso, mantenha uma postura moderada e sóbria no convívio e condutas profissionais. 

9) Trabalhe com respeito e transparência: não mire o sucesso a qualquer preço e nem às custas de pessoas. Empresas que nascem com esse espírito podem até atingir o auge, mas não se sustentarão lá em cima por muito tempo. 

Para que não veja sua obra se transformar em ruínas, zele pela transparência, respeito e justiça nos negócios e no tratamento com as pessoas envolvidas. Isso vale para qualquer natureza de negócio --físico ou virtual-- e de relacionamento. 

10) Busque o novo constantemente: não fique preso a sucessos do passado. O valor de uma marca é sua capacidade de se reinventar. Afinal, o mundo não vai parar e nem esperar por você. É fundamental estar atento ao novo. A internet está em constante evolução, uma empresa considerada inovadora hoje talvez não o seja amanhã.

Perdeu o prazo para declarar o IR 2014? Saiba o que fazer para se acertar.







O prazo para entregar a declaração do Imposto de Renda sem multa já venceu. Nesta quinta (1º) o sistema da Receita Federal fica indisponível para receber a entrega de declarações atrasadas.


Quem estava obrigado a prestar contas ao Fisco e perdeu o prazo, poderá entregar a declaração somente a partir das 8h desta sexta-feira (2). Quem fizer isso tem de ficar atento à versão do programa de declaração do Imposto de Renda e também do Receitanet, utilizado para transmissão.

Normalmente, a Receita muda a versão desses programas após o fim do prazo. Se a pessoa preencher a declaração em uma versão antiga, não irá conseguir transmitir.

Os atrasados terão de pagar uma multa de no mínimo R$ 165,74 e de no máximo 20% do imposto devido.

Assim que entregar a declaração com atraso e imprimir o recibo, o contribuinte já receberá também uma notificação da multa e o Darf (boleto) para pagamento.

A multa por atraso é de 1% ao mês sobre o imposto devido. Se atrasar cinco meses, a multa atinge 5% do imposto devido. Se o atraso, for de 20 meses, chega a 20%. Como o limite é 20%, em qualquer atraso acima disso, o contribuinte continua pagando os 20%, segundo Valter Koppe, supervisor regional do Imposto de Renda em SP.

No entanto, a dívida pode continuar crescendo se a pessoa não pagar a multa no vencimento. Nesse caso, começam a ser cobrados juros com base na Selic (taxa básica da economia). Atualmente, a Selic está em 11% ao ano.

O atraso na entrega não impede o contribuinte que tenha imposto a restituir de receber esse valor normalmente. Se não pagar a multa pelo atraso na entrega, esse valor será deduzido da restituição. "Se optar por pagar a multa, irá receber a restituição integral, corrigida pela taxa Selic", diz Koppe.

Se tiver imposto a pagar, também incidirão juros e multa sobre esse atraso, já que a primeira parcela do imposto a pagar venceu também no dia 30 de abril.

Nesse caso, Koppe, da Receita, informa que caberá ao contribuinte fazer a apuração do valor atrasado do imposto que faltou pagar, pois o programa não emite esses Darfs. Para isso, o contribuinte poderá utilizar o programa Sicalc, que faz o cálculo e emite o Darf para pagamento.

O que acontece com quem não declara?

Se a pessoa estava obrigada a declarar e não o faz, pode ficar com problemas no CPF.

Já no ano seguinte ao atraso, seu CPF fica com status de "pendente de regularização''. Com esse status, a vida financeira da pessoa já fica inteiramente prejudicada. A pessoa não consegue tirar passaporte, prestar concurso público, fazer empréstimos, obter certidão negativa no caso de venda de imóvel e pode até mesmo ter problemas para movimentar a conta no banco.

"Mas, assim que entrega a declaração em atraso, o CPF é regularizado", diz Koppe, da Receita. "A regularização é quase imediata." A declaração pode ser entregue em até 5 anos e também pode ser retificada no mesmo prazo.





http://economia.uol.com.br/imposto-de-renda/noticias/redacao/2014/05/01/termina-o-prazo-para-declarar-o-ir-2014-saiba-o-que-fazer-se-nao-entregou.htm#fotoNav=1

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Páscoa e negócios: histórias de superação

A paulista Milene Rivas é uma daquelas pessoas que já estavam destinadas a seguir uma profissão.

O peixe está para a Semana Santa assim como o ovo de chocolate está para a Páscoa, importantes eventos que integram o calendário cristão no que tange o sofrimento, a morte por crucificação e a ressurreição de Jesus Cristo, o qual, por seu simbolismo religioso, morreu para que tivéssemos “vida eterna”...desde que, claro, venhamos a dar a nossa parcela de colaboração para isso. Afinal, percalços existem e muitas vezes nos levam ao fundo do poço, de onde alguns, com muito esforço, coragem e superação conseguem emergir para uma nova vida.

Consequentemente, realizam a sua própria Páscoa pessoal. DINHEIRO conta a seguir duas histórias com todos esses ingredientes, incluindo peixe e doces. Uma delas tem como protagonista o casal de gestores que resolveu cozinhar e abrir um restaurante de peixe. A outra é da chef que abandonou cozinhas renomadas para reiniciar a carreira vendendo brigadeiros nos ônibus e conseguir viver uma grande história de amor.

Chocolate e amor

A paulista Milene Rivas é uma daquelas pessoas que já estavam destinadas a seguir uma profissão. Desde criancinha, ela já arriscava alguns pratos ao lado da mãe e tem uma receita de doce que escreveu quando ainda tinha sete anos para provar.

Essa paixão cresceu com ela e a ajudou a pagar parte da faculdade de Publicidade com a venda de pães de mel e outros doces. Ao acabar o curso, Milene acabou batendo na porta do chef Alex Atala, com quem trabalhou durante dois anos e mantém uma amizade até hoje. Depois disso, ela passou por várias cozinhas da alta gastronomia da área nobre do Rio de Janeiro, cozinhando para celebridades, políticos e várias pessoas influentes.

Tudo isso começou a ficar pequeno em 2005, quando, em uma visita de trabalho à Manaus, ela conheceu o professor de filosofia Maurício Pardo no Bar do Armando. O amor entre os dois acabou trazendo a chef para o Norte. “Nós namoramos dois dias e depois começamos a conversar pela internet. Até que, no dia 16 de fevereiro de 2006, ela já estava aqui morando comigo”, conta o professor.

Mesmo com um currículo valioso, Milene enfrentou dificuldades para encontrar emprego em Manaus e resolveu iniciar o próprio negócio: comprou uma lata de leite condensado e começou a fazer brigadeiros, que eram vendidos pelo marido nos ônibus de transporte coletivo. Depois de um tempo, o casal fez um empréstimo de R$ 300 para montar uma barraca no Mercado Cultural do Passeio do Mindu, seguida de outra barraca, desta vez, na Feira (dominical) da Avenida Eduardo Ribeiro. Com o sucesso, eles montaram a Bárbaros- confeitaria artesanal & delicatessen, no Vieiralves, onde hoje vendem vários doces e salgados, todos feitos por Milene e vendidos por Maurício. Os dois levam o trabalho tão a sério que fizeram questão de responder às perguntas da reportagem enquanto trabalhavam: ele no balcão e ela na cozinha.

Emocionada ao relembrar a trajetória, Milene garantiu que não se arrepende de nenhuma escolha e nunca foi tão feliz quanto o é agora. “Eu lembro que me pediam para caprichar mais quando alguém importante chegava nos meus antigos empregos. Eu acho que isso não existe. Quem ama cozinhar, capricha para todas as pessoas. Então eu fazia meus brigadeiros com o mesmo amor com que eu fazia qualquer prato, e hoje vivo com a pessoa que eu amo e em uma cidade que tem vários ingredientes maravilhosos”, disse Milene.

Peixe e família

Mário Valle tinha uma empresa de gestão de projetos e a esposa dele, Elisângela, uma empresa de desenvolvimento de software. Apesar de bem encaminhados dentro de suas áreas, os dois decidiram apostar em uma ideia nova e mudar de vida: esse foi o começo do Tambaqui de Banda.

“Foi algo muito inédito nas nossas vidas, porque nós nunca tínhamos feito nada parecido. Mas a gente acreditava muito na nossa proposta de fazer um lugar agradável, com comida de qualidade e preço acessível. Percebemos essa carência no mercado e nos jogamos de cabeça para concretizar essa ideia”, conta o empresário.

Para realizar o sonho, os dois esbarraram com um obstáculo: complicações para conseguir um empréstimo. “É muito difícil conseguir investimento quando você está começando algo, acabamos não conseguindo e tivemos que emprestar pela nossa conta pessoal do banco, com juros muito maiores”, conta Mário.

Com o problema do dinheiro resolvido, gerir o restaurante seria fácil, porém a cozinha ainda era um grande mistério. “Uma verdadeira caixinha de surpresas! A gente não sabia absolutamente nada sobre o andamento de uma cozinha. Mas não existe nada que a gente não possa aprender, certo? Ainda amamentando, fiz um curso de seis meses, entre as 7h e às 16h, para conhecer todo o universo da cozinha”, conta Elisângela.

A partir daí, a mestre em gestão de empresas criou todos os sabores da casa, a rotina e o projeto do restaurante, enquanto o marido ficou com a parte de marketing e relacionamento. “Criamos o Tambaqui de Banda para ser grande, nada foi causal, tudo foi pensado. Para isso, chegamos a abrir mão até de um salário, porque preferimos investir tudo no projeto”.

Com um restaurante localizado no bairro Parque 10 e atuante no mercado desde 2011, o Tambaqui de Banda inaugurou mais um restaurante na última terça-feira, localizado no Largo São Sebastião, bem ao lado do Teatro Amazonas. Além de conquistar o público, a casa vem conquistando vários prêmios também, tanto com os pratos, quanto com a gestão e o serviço do local. “Pretendemos expandir mais ainda, criando uma rede de franquias na cidade, para melhorar o tempo de entrega em toda a capital. Estamos estudando locais estratégicos para isso, como na Cidade Nova e no Distrito Industrial”, enfatiza Mário.



“É importante frisar que muitas pessoas da nossa família fazem parte da grade de funcionários. A nossa filha de dois anos, por exemplo, nasceu no Tambaqui de Banda. Desde pequenininha, ela ta por aqui e é nossa sócia em tudo. Queremos que este negócio seja um legado para nossas futuras gerações”, completa Elisângela.

http://acritica.uol.com.br/noticias/Manaus-Amazonas-Amazonia-Pascoa-negocios-historias-superacao_0_1123687622.html 

Vendas da Volvo Car Group sobem 10,5% em abril

Bob Strong/Reuters
A empresa disse que vendeu 37.256 carros no mês passado




Logotipo da Volvo: a empresa está apostando em forte crescimento na China para alcançar sua meta de vendas anuais de 800 mil carros até 2020
Estocolmo - As vendas de veículos da Volvo Car Group subiram 10,5 por cento em abril na comparação anual, divulgou a empresa com sede na Suécia nesta segunda-feira, no décimo mês consecutivo de crescimento para a companhia de propriedade chinesa.
A Volvo, que é de propriedade do Zhejiang Geely Holding Group , disse que vendeu 37.256 carros no mês passado, na esteira de um crescimento de cerca de 40 por cento na China e de 20 por cento na Suécia, também vendo maiores vendas nos Estados Unidos sobre um ano antes pelo segundo mês consecutivo.
A empresa disse que as fortes vendas de seus novos modelos da série V60 impulsionaram as vendas norte-americanas.
A Volvo está apostando em forte crescimento na China para alcançar sua meta de vendas anuais de 800 mil carros até 2020. No ano passado, a empresa vendeu 427.840 carros.



http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/vendas-da-volvo-car-group-sobem-10-5-em-abril

Gerenciar Máquinas ou Liderar Pessoas?


"Vendas significa lidar com pessoas, com emoções, com vontades, sonhos, sucesso, coragem. Tudo isso faz parte do universo das vendas. Tanto
da parte dos vendedores como dos clientes esse processo, por
estar diretamente relacionado às pessoas, só pode ter espaço
numa abordagem humanista e jamais mecanicista."
Alexandre Bernardo

Existe um verdadeiro abismo entre um líder de vendedores e um gerente de vendedores. Isso significa que também existe um abismo nos resultados e, consequentemente, no futuro da empresa que tem uma equipe liderada e outra cuja equipe é gerenciada.

Por definição, podemos dizer que a diferença entre gerentes e lideres é respectivamente governar e acelerar. Talvez por uma questão de nomenclatura de cargo, uma pessoa possa ser chamada ou registrada como gerente de vendas, mas na atitude ela jamais pode ser “gerente”, afinal, é um contrassenso ser “gerente de venda”.

Vendas significa lidar com pessoas, com emoções, com vontades, sonhos, sucesso, coragem. Tudo isso faz parte do universo das vendas. Tanto da parte dos vendedores como dos clientes esse processo, por estar diretamente relacionado às pessoas, só pode ter espaço numa abordagem humanista e jamais mecanicista.

Ser humanista significa ser generoso, gostar de gente, torcer e vibrar com o sucesso da equipe e dos clientes. Se esforçar para melhorar as condições e comissões. Cooperar com o movimento natural da vida que é pra frente e para cima.

Tenho um enorme prazer em ser contratado por uma empresa para fazer uma palestra sobre vendas e, durante a convenção, constatar que se trata de uma empresa humanista, generosa, onde os vendedores são alegres, sorridentes, bem sucedidos e o ciclo virtuoso é evidente. Equipe motivada, preparada, comprometida de um lado e líderes e diretores do mesmo lado, junto fazendo acontecer, “co-operando”.

Mas… infelizmente o inverso é verdadeiro. Existem empresas onde a palavra generosidade não é valorizada e nota-se claramente que neste caso o ciclo não é virtuoso. O clima é de competição e não de cooperação. Gerência e vendedores não estão do mesmo lado, no mesmo time. Quando um vendedor fecha um grande negócio o gerente já começa a dizer que por se tratar de uma grande negociação a comissão não poderá ser a mesma. Ou seja, o foco não está em ver o sucesso da equipe, mas em limitar os rendimentos para aumentar o lucro da empresa. E isso só faz perder – ambos os lados. Ao invés da empresa pensar em ganhar na quantidade, ela pensa em fazer o vendedor perder pela quantidade. Empresas assim só patinam, não crescem e perdem os melhores profissionais. Isso as obriga a ficar constantemente procurando vendedores e perdendo os melhores… ciclo vicioso.

Recebo constantemente histórias de vendedores que se consideram traídos. Alguns usam termos bem mais pesados ao se referir à empresa em que trabalhavam.

Um desses casos é de um vendedor de portões que, após quatro meses de trabalho literalmente árduo, muitas visitas, muitos argumentos, muitas provas de qualidade, conseguiu a confiança de um grande cliente em potencial e fechou um negócio modesto. Na verdade, esse cliente estava testando a qualidade do produto e daempresa fornecedora. Passando no teste o cliente entrou em contato com a empresa deste vendedor para fechar um grande pedido de muitos e grandes portões para um galpão de uma fábrica que estava construindo mas, como o cliente ligou diretamente para a empresa, acreditando que a qualidade se estendia também no caráter dos dirigentes, o vendedor, mesmo sendo o único representante naquela região, só ficou sabendo da grande venda quinze anos depois.

Outro caso é de um vendedor de cursos que conquistou uma concessionária de veículos e vendeu seu produto para todos os funcionários. Mas o que o vendedor não sabia é que a diretora da concessionária tinha grande influência e relacionamento com a montadora dos carros que, por recomendação, comprou o curso para milhares de funcionários da fábrica. Foi dito a este vendedor que um colega de trabalho atuando em outra região tinha feito a venda diretamente para a montadora. Mas, como “o tempo mostra tudo”, ficou-se sabendo que era o gerente que tinha “feito” a venda.

Ambas as empresas perderam grandes vendedores.

Não me entenda errado, não estou dizendo que ser gerente seja sinônimo de má fé. Quero apenas mostrar a diferença entre mecanicista – tratar a equipe como máquina – e humanista – tratar equipe como gente.

E para saber se sua postura é de gerente ou de líder, pense se você irrita ou energiza. Desencoraja ou estimula. Controla ou facilita. Complica ou simplifica. Confunde ou inspira. Gerencia ou lidera.



http://www.rhevistarh.com.br/portal/?p=12071

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Pensamento e Atitude, uma parceria a favor dos bons negócios


Psicólogo Fernando Elias José

Pense positivo! Pense positivo! Quantas vezes você focou
nessa frase para que alguma coisa ou situação desse certo? Com certeza não foi
apenas uma vez! Muitas das coisas que pensamos refletem diretamente em nossas atitudes. Quando pensamos positivo ou negativo mudamos nosso humor e as atitudes acabam modificadas.

Tirando as ações e pensamentos automáticos do cotidiano como as atividades
diárias de tomar banho, comer, ir para o trabalho, todas as outras
coisas que pensamos favorecem ou não nas decisões nos negócios. Isso
porque para criarmos os pensamentos precisamos de informações e conhecimentos suficientes para que eles aconteçam. “Os nossos pensamentos são formados a partir da visão que temos de nós mesmos e do mundo. Por isso, quando estamos em momentos difíceis, os pensamentos disfuncionais aparecem e, a partir deles, surgem distorções cognitivas que atrapalham a produção”, afirma o psicólogo e especialista em ciências cognitivas, Fernando Elias José.

Todos os pensamentos devem ser ligados à realidade, senão tornam-se apenas
sonhos e suposições, e até ilusões sobre um determinado assunto. Por exemplo,
você quer abrir seu empreendimento e tem pensamentos positivos como: “Tenho uma ideia revolucionária”, “não importa o local, o meu negócio será um
sucesso” provavelmente você está no caminho certo. Mas, se o que passa
pela sua cabeça são frases como “Será que tenho o suficiente para investir? Dou
um ‘jeitinho brasileiro’ para isso!” podem não ser tão favoráveis assim. Segundo
a explicação do psicólogo Fernando José, todos os pensamentos devem ser
adicionados à vida real. Não basta dizer que irá abrir um empreendimento
perfeito se pontos não forem analisados como custos, local, produto/serviço,
fornecedores, logística, entre outros.

Para pensamentos negativos a ideia é a mesma, dizer que “tudo está perdido”,
“isso não vai dar certo” ou “que nada mudará” podem não ter ligação nenhuma com a sua realidade e, para piorar, podem não ser pensamentos construídos por você, mas sim por outra pessoa. Isso mesmo, às vezes não temos informações suficientes e aceitamos as conclusões de outros que prejudicam o nosso entendimento e decisão e assim, concentramos toda a energia para que esses “pensamentos ruins” se concretizem.

Na forma prática, durante a correria em seu empreendimento, muitas
decisões e avaliações devem ser feitas mais próximas do
correto. “Tomar decisões é correr riscos e assumir
responsabilidades pelos atos. Focar em obter conhecimentos e informações que
ajudem o empreendedor a criar pensamentos reais e ao seu favor vão gerar mais
tranquilidade para decidir”, ressalta Fernando José.

Isso vale também para uma situação muito vivida pelas empresas, o momento de
demitir. Dificilmente, as demissões acontecem de forma explosiva, mas sim com
base em diversos acontecimentos que contradizem ao que a empresa busca ou espera do profissional.

Os pensamentos ligados à demissão serão criados com base na realidade, dessa maneira, a escolha pela decisão, a ação, será a mais correta.

Entretanto, Fernando José tem uma solução para controlar e, principalmente
entender os seus pensamentos e o porquê eles estão sendo criados. “Você
precisa conhecer o que você pensa. Todas as situações geram
pensamentos, por isso, precisa estar atento. Sugiro que, para começar, use papel
e caneta para anotar e ter controle do que pensa. Só assim não será
vitima de seus pensamentos e compreenderá porque eles estão
direcionando para determinado caminho”, finaliza o psicólogo.

Para lhe ajudar na organização de seus pensamentos, uma planilha
no Excel pode ser muito útil. Separar sua lista por datas, influencias e pensamentos pode ser uma maneira mais fácil de começar a mudar seu foco.





http://www.wmsolution.com.br/blog/pensamento-e-atitude-uma-parceria-a-favor-dos-bons-negocios/